Publicado em 22 de fevereiro de 2023
Essa gestão financeira pode ser realizada por síndicos moradores, síndicos profissionais ou administradoras. Um financeiro organizado garante a tranquilidade dos moradores
Administrar um condomínio é muito parecido com conduzir um negócio, por isso um dos pontos mais importantes para garantir sua sustentabilidade é a gestão financeira. O síndico é o responsável, junto a administradora, de planejar e organizar todo a movimentação monetária.
Para isso, é necessário ter muita organização para gerir os recursos financeiros de todo o condomínio, com muita ética e honestidade. São muitas as entradas e saídas na conta que merecem atenção e cuidado, para que tudo se mantenha funcionando corretamente.
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Antes de tudo, a gestão financeira para condomínios é a adesão de práticas que garantam a sua saúde financeira. Assim os condôminos pagam de forma mensal uma taxa condominial que custeiam as despesas básicas, do dia-a-dia do prédio, e um eventual fundo de reserva. Logo ambos os valores serão administrados pelo responsável, sendo um síndico ou a administradora.
Dentro dos prédios, a gestão financeira é basicamente administrar o dinheiro de todos e encaminhar para os usos necessários. As atividades que envolvem esse gerenciamento são:
– Emitir boletos para o pagamento da taxa condominial;
– Montar e distribuir os demonstrativos financeiros;
– Elaborar o orçamento anual e a prestação de contas;
– Realizar a cobrança dos valores em atraso;
– Administrar o fundo de reserva;
– Gerenciar as contas a serem pagas;
– Elaborar relatórios.
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Sobretudo o síndico é o representante máximo do condomínio, exercendo um papel de liderança na administração do prédio. Além de ser a figura central, ao mesmo tempo ele deve zelar pelo condomínio e pelas suas finanças.
Ou seja, é indispensável que ele tenha conhecimento sobre gestão financeira, conheça a legislação e os conceitos básicos de um edifício, como o regimento e as leis. Mas a função mais importante que o síndico vai exercer é a de negociador, seja com fornecedores ou com condôminos inadimplentes.
Nesse sentido, no começo de cada ano é preciso realizar nas finanças do condomínio, assim como nas suas finanças pessoais, um planejamento de gastos, estimando entradas e saídas de dinheiro em todos os meses. Dessa forma, é possível organizar a verba para reformas e melhorar a estrutura dos prédios.
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Visando essa organização, separamos algumas dicas que você pode colocar em prática:
– Organize as finanças: esse é o primeiro passo para alcançar um equilíbrio financeiro. O síndico faz um levantamento de gastos, pagamentos, receitas e investimentos. Com esses números em mente, é possível ter um bom fluxo de caixa.
A análise de contas é um dos desdobramentos da organização financeira, nela é válida categorizar as despesas em fixas (ordinárias), variáveis (taxas e impostos) e extras (imprevisíveis).
– Faça um bom planejamento financeiro: planeje e coloque em prática os planos de investimento que você teve na organização das finanças. Nesse momento é necessário projetar as entradas e saídas ao longo do ano. Outro ponto é formar ou manter o fundo de reserva.
– Controle os gastos: tenha em mente o planejamento financeiro. registre toda a movimentação e operações realizadas. Dessa forma, o síndico terá mais tranquilidade em demonstrar nos relatórios o que está sendo realizado.
Com o controle financeiro, o condomínio garante um suporte financeiro para alguma necessidade extra.
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– Reduza os custos: implementar serviços terceirizados, como a portaria remota podem ajudar na organização das finanças, pois reduzem os custos básicos de operações em condomínios.
– Controle a inadimplência: analise quais são os condôminos devedores e proponha acordos para a quitação do valor, na melhor combinação para as duas partes. Visando diminuir o número de inadimplentes, tente diminuir os custos do condomínio.
– Seja transparente: coloque todos os dados na prestação de contas, seja sincero e transparente. Nesse momento, o síndico precisa passar tranquilidade para os condôminos, além de evitar problemas futuros.
Ter a confiança dos moradores é muito importante para o síndico e para uma boa gestão financeira.
Yeda Vasconcelos
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