Publicado em 08 de fevereiro de 2023
Uma inovadora tecnologia para condomínios foi descoberta a partir de uma ligação telefônica. Para celebrar os 42 anos, abrimos espaço para falar sobre a transformação da pioneira em portaria remota.
Já são 42 anos de prestação de serviços em segurança e tecnologia para condomínios, residências e empresas. E uma das maiores transformações da Alarm Wolx ao longo da sua história se deu a partir de uma ligação telefônica.
Assim que Rafael Daoud assumiu a empresa ao lado de sua mãe, Glaura Daoud, em 1996, o mercado de segurança estava em expansão e a central de alarme com sirene deu lugar a fabricação própria de centrais de monitoramento com circuito fechado de TV e sensores infravermelhos.
Desse modo, os próximos anos foram de adaptação à administração da empresa, até meados de 2005. Tudo o que se tratava de recursos humanos, financeiro e até mesmo a tecnologia para condomínios e residências era novidade e, ao mesmo tempo, um desafio para ambos.
“Com a casa em ordem, iniciamos um projeto a longo prazo para a expansão da Alarm Wolx”, conta Rafael.
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Além disso, este projeto incluía um novo sistema de câmeras de monitoramento. Mais moderno e tecnológico. “O momento econômico era muito propício para novos investimentos em tecnologia para condomínios, residências e empresas. Foram 4 anos de muito trabalho e de fortalecimento da Alarm na região de São Paulo”, relata Rafael Daoud.
Em 2013, uma ligação de boas festas de um amigo foi a porta de entrada para o novo futuro da Alarm Wolx. “Sr. Sérgio me ligou e disse que queria conversar sobre portaria remota. ‘Você já ouviu falar? Achei a deia genal’”, relembra.
Tendo em vista a necessidade do mercado em aderir uma tecnologia inovadora para aumentar a segurança dos condomínios, os irmãos Rafael e Carlos Daoud fizeram um estudo de mercado e chegaram à formatação de um novo projeto de tecnologia para condomínios, a portaria remota.
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“Começamos a formatar um produto de portaria remota em 2014, que até então, chamávamos de portaria autônoma. Onde o morador atendia o telefone e nós prestávamos o serviço de segurança e suporte técnico aos condôminos”, conta Rafael.
Assim, a portaria autônoma se popularizou e a demanda cresceu disparadamente. “Com tantas solicitações de orçamentos, percebemos que uma central de atendimento de interfone seria ideal para suprir a necessidade do mercado condominial”, diz.
Daí o nome “portaria remota”, que passa a ter uma nova estrutura de atendimento, mais ampla, e com setores de monitoramento.
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Há 10 anos na Alarm Wolx, Salete Costa, supervisora, conta sobre a transição de portaria autônoma para remota. “A portara remota chegou após 6 anos de empresa, quando ainda trabalhávamos com alarmes e sirenes. Daí então, fomos capacitados para o atendimento direto ao morador. Tenho orgulho de ter crescido junto à empresa”, diz Salete.
A complexidade de elaborar uma central de monitoramento exigiu que Rafael e Carlos dedicassem uma equipe técnica exclusiva para o novo sistema de portaria remota, assim como as centrais de atendimento, equipe comercial e de instalação de portaria remota para atender à demanda.
Ainda mais, a Alarm sempre foi focada em oferecer a máxima segurança em seus serviços. “Sempre trabalhamos com segurança, como alarmes e câmeras. Quando entramos para o universo da portaria remota, demos início ao tráfego de voz e ao atendimento a moradores. Isso foi uma mudança muito grande. Lidar diretamente com o público final requer domíni nas relações humanas”, diz Rafael.
Como resultado, em 2023, já são mais de 700 clientes em segurança eletrônica. Deste total, 150 são em condomínios com monitoramento de alarmes, manutenções e o serviço de portaria remota.
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O sistema de portaria remota vai além de trocar a maneira de atender síndicos, prestadores de serviço e condôminos.
Logo, para o futuro da portaria remota, espera-se que, mesmo com os serviços de manutenção e atendimentos diariamente, seja fundamental manter uma comunicação clara e objetiva entre moradores e síndicos para que o foco esteja na resolução das ocorrências em um curto espaço de tempo e em projetos que valorizem o condomínio e o seu patrimônio.
Além disso, o senso de coletividade também deve ser despertado em todos que fazem parte desta tecnologia para condomínios, a partir da abertura de espaço para sugestões de melhorias contínuas e o aprimoramento de processos em segurança.
Bárbara Rocha
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