Publicado em 03 de maio de 2023
A cerca elétrica residencial é uma barreira de proteção extra para casas e condomínios. Instalada geralmente em cima de muros, grades e portões, a solução de segurança serve para evitar que pessoas mal-intencionadas invadam uma residência.
Além da área residencial, a cerca elétrica pode ser considerado um item indispensável em qualquer projeto de segurança eletrônica de empresas, comércios, áreas rurais e terrenos em obras, já que sua principal função é intimidar e proibir a entrada ilegal em um determinado ambiente.
A cerca elétrica é constituída de fios de aço, isoladores e hastes que recebem tensão elétrica. No entanto, ela não é fatal. Seu choque se repete a cada 1 segundo e, ao invés de ficar presa nos condutores, a pessoa é arremessada para longe dos fios quando entra em contato com eles.
Este tipo de equipamento também funciona como uma medida de segurança ostensiva, pois é instalada de forma visível e chama a atenção do criminoso, deixando claro que aquele é um ambiente protegido.
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A cerca elétrica funciona através da liberação de tensões elétricas, as quais podem ter uma voltagem entre 8.000 e 21.000 volts. Quanto mais fios instalados em diferentes locais e alturas, mais segurança para a sua residência.
Além disso, ela apresenta a possibilidade de ser equipada com alarmes monitorados, que alertam caso haja o seu rompimento. Outra facilidade é que a cerca elétrica pode funcionar entre 12h e 15h através de bateria, sendo uma ótima solução para quando faltar energia.
Para a instalação correta do equipamento, é essencial contratar uma empresa de segurança eletrônica especializada. Um dos pontos que se deve ter atenção é no local de instalação: deve-se evitar colocar a cerca próxima de folhagens, árvores, postes ou outros cabos de energia elétrica.
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Entre as principais vantagens de se ter uma cerca elétrica estão:
– Segurança: pode ser colocada em todo o perímetro da casa, garantindo mais segurança e tranquilidade para toda a família;
– Manutenção: sua manutenção é relativamente simples e sem complicações;
– Custo-benefício: baixo custo para manutenção e instalação, além de evitar roubos de itens valiosos e manutenção de estruturas danificadas por invasores, como portas e janelas;
– Consumo de energia: este tipo de equipamento tem baixo consumo de energia e o impacto nas contas é mínimo;
– Integração com o sistema de alarme: cercas com monitoramento, quando violadas, disparam a sirene e acionam a empresa de segurança responsável.
Ambos são sistemas muito utilizados como barreira física para evitar invasão, mas apresentam diferenças entre eles.
A concertina tem formato em espiral e é composta por arame farpado em toda a sua extensão. Pode ocasionar lesões por meio de suas pontas agudas e afiadas, não exige muita manutenção e sua instalação é simplificada.
Já a cerca elétrica gera descarga elétrica com alta voltagem, envolvendo tecnologia e monitoramento. Seu aspecto visual é mais discreto e possui voltagem ajustável conforme a necessidade do ambiente.
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A implantação da cerca elétrica residencial exige precaução em relação à regulamentação. Cada estado e município pode possuir sua própria lei e, portanto, regras diferentes para o uso de cercas elétricas.
Para o estado de São Paulo, a Lei 13.477, de 30 de agosto de 2017, determina as diretrizes. Além disso, há normas técnicas indicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A altura mínima estipulada pela ABNT é de 2,20 metros. Em relação à corrente elétrica, a cerca deve emitir choque pulsativo em corrente contínua e com amperagem que não cause riscos à saúde e à vida. Por fim, devem ser respeitado os limites estabelecidos, sem invadir o espaço do vizinho, e utilizar placas informando o perigo de choques elétricos.
Caso as exigências estipuladas pela Lei Federal e pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) não forem seguidas, os proprietários estarão sujeitos a uma multa de até 10 mil reais.
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Lívia Rosa
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